As reportagens especiais comemoram os 300 anos de fundação da capital
mato-grossense. E a repórter Fabiola Gomes foi atrás desses símbolos da
cultura popular, o modo de fazer da Viola da cocho tombado pelo
Instituto histórico e Geográfico como Patrimônio Imaterial e as
cerâmicas da Comunidade São Gonçalo Beira Rio. A reportagem mostra as
riquezas do artesanato de Cuiabá, ensinado de geração em geração.
Filho de um cururueiro mestre na fabricação da viola de cocho, Alcides
Ribeiro aprendeu a confeccionar o instrumento com a família. “Desde o
começo até o fim, a viola de cocho dá trabalho. O momento que você tá
trabalhando na tora da madeira, você tem que plainar, escavar a parte
interna e colocar pra secar. É um processo demorado”, comentou.
Alcides também aprendeu a fazer o mocho, um instrumento feito com
madeira e couro de boi, que acompanha as festas de cururu e siriri.
Outro ponto que respira a tradição do artesanato, é na comunidade São
Gonçalo Beira Rio, no bairro Coxipó, que possui uma associação de
artesãos. Alice de Almeida, começou a trabalhar com o barro quando era
menina. “Nós saíamos de canoa até o Porto e vendíamos os potes e
cerâmicas para os compradores de lá”, recordou.
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